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Nova onda cripto nas universidades ganha força com financiamento de fundos de venture capital

Universidades recebem investimentos recordes em cripto: o papel do Venture Capital

A reputação das criptomoedas está em plena reabilitação nos EUA. Fundos de Venture Capital (VC) como Collab+Currency, Consensys Mesh, Artemis e Hydra Ventures estão financiando uma inédita onda de empreendedorismo blockchain dentro de universidades tradicionais. Por meio da Dorm DAO, essas gestoras já reuniram cerca de 600 Ether — mais de US$2,3 milhões — que circulam em clubes liderados por estudantes de Michigan a Oregon. A iniciativa é vista por muitos como o novo campo de provas para soluções DeFi e NFTs, posicionando os campi como celeiros para o futuro da Web3.

Dorm DAO: pipeline de talentos e democratização do acesso cripto nas universidades

O Dorm DAO surgiu em 2023, criado pela Collab+Currency, para reacender o interesse dos estudantes por cripto em um momento de recuperação do setor. O modelo combina capital, pesquisa e oportunidades de estágio, integrando nove universidades norte-americanas — Michigan, Oregon, Virgínia, entre outras — e já se expandiu ao Reino Unido, em instituições como Cambridge e Imperial College.

Zack Rosenblatt, COO da Collab+Currency, destaca:

“Quanto mais estudantes animados e envolvidos, maior será o pipeline de talentos para a indústria blockchain.”
O braço estudantil superou o próprio Ether em rentabilidade e tem atraído parceiros interessados em alimentar o fluxo constante de jovens aptos a impulsionar novas startups cripto.

Estudantes vão além da especulação: formação de líderes, estágios e conferências

A nova onda cripto universitária ultrapassa o universo das memecoins e do hype passageiro. Alunos como Cameron Coleman demonstram a transição de investidor tradicional a presidente de clubes blockchain nos EUA, ampliando redes, promovendo sessões de trading e liderando braços locais de pesquisa. Programas de estágio e mentorias conectam jovens talentos a empresas como Hype, Y Combinator, Coinbase e Gemini.

Dois ex-alunos do Dorm DAO, Reva Jariwala (Cornell, atual Coinbase) e Evan Solomon (Michigan, hoje Portal Ventures), organizaram conferências que arrecadaram mais de US$115 mil e ajudaram dezenas de estudantes a estagiar em grandes nomes do setor. Para 2025, a expectativa é dobrar o financiamento do evento, com patrocínio de Uniswap, Solana, Coinbase e participação da SEC, indicando legitimidade institucional ao movimento.

Do ceticismo ao reconhecimento: a cripto virou ativo sério nos campi

O boom cripto universitário contrasta com o ceticismo de anos anteriores. O engenheiro de software Oliver Tipton, cofundador do clube de blockchain de Davidson College e hoje na Gemini, diz que até os mais críticos começam a enxergar as criptomoedas como uma classe séria de ativos.
O novo ciclo é reforçado por produtos de investimento regulados, entrada cautelosa de Wall Street e o abandono da imagem de cripto como mero “enriquecimento rápido”. Agora, construir clubes, realizar conferências e receber mentoria de fundos VC é rotina para quem deseja iniciar carreira ou empreender em blockchain.

Impactos e perspectivas: universidades como hubs de inovação cripto

  • Pipeline de talentos: O financiamento dos VCs acelera a qualificação de novos profissionais para o mercado cripto, alimentando startups e protocolos inovadores.
  • Aproximação do universo regulado: Criminalizadoras como a SEC e empresas tradicionais entram no debate, trazendo mais credibilidade.
  • Conexão global: Ampliação para universidades internacionais prepara estudantes para um ecossistema blockchain cada vez mais distribuído e colaborativo.

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