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Toda fintech vai ser uma empresa de cripto”: BTG Pactual aposta em stablecoins e integração total no futuro das finanças

Blockchain.RIO revela futuro cripto das fintechs no Brasil

No evento Blockchain.RIO, André Portilho, sócio e head de Digital Assets do BTG Pactual, trouxe uma das previsões mais contundentes para o setor financeiro: “toda fintech vai ser uma empresa de cripto”. O painel, liderado por Mariana Maria Silva da Future of Money (EXAME), reuniu os principais executivos do setor.

Segundo Portilho, a trajetória das fintechs repete o que houve com o e-commerce diante do varejo tradicional: no início, havia distinção entre empresas convencionais e digitais, mas logo tudo se tornou uma coisa só. Da mesma forma, ele avalia que, em breve, não haverá separação entre produtos financeiros tradicionais e cripto. A nova tecnologia já garante ganhos reais: eficiência, segurança e redução de custos.

“Em um futuro não tão distante, tudo vai estar integrado. Toda fintech vai ser uma empresa de cripto, e quem não se adaptar a isso vai ficar pelo caminho”, completou Portilho.


Stablecoins aceleram integração e se tornam “killer app” do mercado

O uso crescente de stablecoins — criptomoedas pareadas a ativos como o dólar — é visto como o principal motor desta revolução. Executivos do BTG, Itaú, Redot Pay, Azify e Ripple destacam que a demanda parte cada vez mais dos clientes, e não apenas das empresas. Plataformas como BTG Dol, RLUSD e BRZ já oferecem soluções em pagamentos instantâneos, , tornando os produtos cripto indispensáveis no dia a dia das fintechs brasileiras.

Maria Isabel Carvalho, da Ripple, explicou que criar uma stablecoin própria foi resposta à demanda institucional crescente. Já Victor Mendes, da Redot Pay, ressaltou que o avanço das stablecoins se deve à clareza regulatória, que torna mais seguro para clientes adotarem a tecnologia.


Fintechs tradicionais correm para não ficar para trás

Em suma adoção da blockchain ainda encontra resistência em parte do setor, segundo José Augusto Antunes do Itaú, mas ele acredita na virada rápida: “As instituições vão ter que se adaptar muito rápido, com mercado totalmente diferente em um ou dois anos.” O exemplo citado foi o da Uber, que começou como serviço de nicho até dominar uma indústria inteira.

Gustavo Siuves, da Azify, avalia que stablecoins locais vão crescer rapidamente, ampliando o leque de opções para consumidores e empresas: “No Brasil já temos BRZ, BRL1, BRLA — são camadas tecnológicas que abrem possibilidades para integrações que antes eram impensáveis.”


O impacto no cliente e no sistema financeiro

Assim como o Pix revolucionou os pagamentos instantâneos no Brasil, a integração com stablecoins e tecnologia blockchain tende a projetar a experiência para um novo patamar.

Segurança, eficiência e globalização dos pagamentos se tornam normais, e a tendência é que todas as empresas precisem adaptar seus sistemas para se manter relevantes. Segundo o relatório do Standard Chartered, o mercado de stablecoins pode atingir US$2 trilhões até 2028.

“O que define se isso vai acontecer ou não é se a nova tecnologia traz benefícios reais. E stablecoin traz isso. Temos ganhos de eficiência, segurança e custos”, reforçou Portilho do BTG.

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